terça-feira, 27 de maio de 2008

A teoria do poder do útero.


Sem dúvida alguma que de fontes profundamente enraizadas, numa cultura dita ocidental, com uns rasgos de uma orientalidade menos evidente, o sexo sempre dominou um relativamente desmesurado volume do encéfalo do puro-sangue lusitano, com repercussões obvias no fenótipo masculino. Citando alguns defensores mais acérrimos da influência da cópula na conjuntura sócio-económica do país. Existem teorias que defendem que através de uma estranha atracção físico-quimica com base na translação/rotação lunares bem como no campo magnético terrestre emergente, o útero tem de facto um influencia nos ritmos circadianos do vulgar pedestre nas calçadas desse nosso desesperante país. Revertendo à sociedade egípcia no seu apogeu, (por onde por estas andanças ainda se caçavam cervídeos à lei da cabeçada) onde de forma cruel se castravam potenciais pinadores, os eunucos, até mesmo essas criaturas aplicavam naturalmente o paradoxo do Alfredo. Revertendo ainda mais nesta maravilhosa história da ascensão da espécie humana e referindo uma das mais reprodutivas formas de arte rupestre, as Vénus, onde o limitado e embrionário Kamasutra apenas permitia uma visualização da criação à retaguarda. De forma experimental as fricções ventro-ventrais apenas se constituíram na mente de um precursor Ron Jeremy, com um menir numa mão e uma miniatura do mesmo na outra, algumas gerações após a abertura das hostes nas alcovas de uma gruta não muito distante. Mas voltando a palpar momentos mais actuais, é de fácil explicação que de cada vez que se anuncia um tango de ancas, existe um sem nº de mirones com um impulso inerente e tantas vezes irracional aptos para a cambalhota. Assim é de fácil conclusão que este chamamento ressurgido no interior de um desses ventres mirabolantes, seja de primordial importância na conduta sexual desta sociedade cada vez mais “homo”génea.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Ensaio para uma analise do Estudante de Coimbra


Dentro do escasso campo, nº de casos observáveis, e partindo de uma observação subjectiva consegue-se diferenciar de forma redundante e superficial o estudante de Coimbra.·


Sujeito em mutação temporal devido a factores introdutórios mais recentes, o Processo de Bolonha, alterações no ensino básico e secundário, alterações sociais, económicas e culturais em Portugal, entre outros, pode-se considerar que não é necessário ser-se um génio para concluir um mera licenciatura e de igual medida pode-se considerar que é necessário o mínimo de classificações para entrar no ensino Superior, ter concluído o ensino secundário e ter tido uma média necessária. Considera-se também que independentemente do curso é necessário efectuar exames para concluir uma cadeira.·


Enunciadas estas hipóteses básicas vejamos como é que se pode agrupar os estudantes de Coimbra começando pelo caso extremo de um fora de série, ou seja alguém que tem notas 40% superiores à média do curso, por exemplo: alguém que tem média igual ou superior a 16.8 sendo a media geral de 12 valores. O aluno fora de série pode-se dividir em dois, o estudante génio e o estudante trabalhador.
Geralmente estão interligados mas em certos casos pudem não estar, geralmente trata-se de indivíduos que já detinham conhecimento prévio do curso e do que vão ter de estudar, que têm uma orientação cuidada própria e, ou, por terceiros, têm auto-capacidade organizativa e destacam-se por uma singularidade de carácter. Na prática os sujeitos fora de serie podem não englobar todas estas características mas detém parte delas em menor ou maior grau.
Em Coimbra quem detém um conhecimento avançado necessário e antecipado do curso a que se candidatam, são muitas das vezes familiares dos docentes que vendo-se a viver num meio conhecido tem maior capacidade em lidar com a transição escola-universidade, adoloscência-vida adulta, ou indivíduos com uma elevada capacidade de auto-controlo e organizativa que tenham uma elevada estabilidade emotiva. Pode-se pensar que há indivíduos que contradizem estas premissas mas são os casos pontuais que reforçam estas ideias gerais.
Devido às suas características estes indivíduos são aqueles que mais beneficiam do ensino actual pois não necessitam do mesmo, para adquirirem o conhecimento necessário para conseguir uma boa classificação final, e, ou têm capacidade organizativa diária para se manter a corrente do conhecimento discorrido ao longo do semestre e conseguem através de várias fontes internas e externas decifrar o conhecimento requerido para uma boa classificação.

O caso seguinte é o aluno mediano. Este indivíduo situa-se na margem da aprovação final. Como é um caso de produtividade marginal, tanto pode ser aprovado como chumbado dado que o conhecimento que demonstra é apenas o necessário para a satisfação do professor, sendo esta uma variável descontinua de docente para docente. Há casos extremos da produtividade marginal ter sido sempre igual à exigibilidade marginal da cadeira para a sua aprovação e há casos em que a produtividade marginal é sempre inferior à exigibilidade marginal do docente. Na generalidade dos alunos medianos a variação desta igualdade não é muito elevada, conseguindo ser aprovado a metade ou pouco mais, ou reprovando a metade ou pouco mais, por exemplo em dez cadeiras ser aprovado no mínimo a três e no máximo a 7. Atenção estes valores respeitam critérios conservadores de variação e é uma generalização da realidade.
Trata-se de alunos com um autocontrolo e organização relativa, que varia de cadeira para cadeira e de ano para ano, mas que já tem alguma linha de orientação, auto induzida ou por terceiros.

O caso final é dos alunos que tem insucesso contínuo. Este ultimo caso é um caso extremo de alunos que não conseguem efectuar mais do que duas cadeiras por ano, que não têm auto controlo e organização no estudo das cadeiras por as mais diversas razões, a sua diversibilidade é elevada visto que é mais fácil explicar o sucesso que o insucesso pois para atingir este ultimo estado basta efectuar pouco trabalho académico e o aparente desinteresse pode ter as mais variadas razões. Ex. Falta de vocação, desequilíbrios emocionais, desinteresse gerado pelo insucesso, falta de conhecimento adquirido previamente.


Esta curta reflexão pode e deve ser melhorada, quer a nível teórico, quer a nível prático. Uma análise estatística permitia identificar as variabilidades dos alunos medianos, a quantidade de alunos fora de série ou alunos de insucesso contínuo, uma análise psicológica permitia identificar com rigor as características individuais de cada aluno tipo, as causas do sucesso e do insucesso escolar, ou mais interessante ainda qual é a barreira existente para os alunos medianos com sucesso relativo se tornarem alunos fora de série e quais são as medidas que se pode tomar para que os alunos de insucesso contínuo se tornem alunos medianos.

Pensem nisso.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Viva o Maio de 68!

40 anos de diversificação cultural!


terça-feira, 13 de maio de 2008

Pós-Queima

Coimbra I love you but you are putting me down


Vamos b'er'?

A mysterious 'genetic experimentation' laboratory in China